quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Meditação Transcendental auxilia na redução de sintomas da menopausa


Apesar da terapia hormonal (TH) ser eficaz em aliviar os sintomas relacionados à menopausa, comprovou-se que ela aumenta o risco de câncer de mama, assim como coágulos de sangue, derrame e ataques do coração em mulheres mais velhas. Portanto, ela é usada agora como “último recurso”, quando os sintomas são intoleráveis e todos os tratamentos seguros não trouxeram alívio. Na verdade, a pesquisa desaprovou de forma tão completa a ideia de que o corpo necessita reposição de hormônios reprodutores que o termo foi mudado de “terapia de reposição hormonal (TRH)” para terapia hormonal (TH), indicando que hormônios que declinam naturalmente com a idade não necessitam ser “repostos”.

Mesmo a Terapia de Hormônios Bioidênticos, considerada por alguns como uma alternativa hormonal “segura”, ainda não está adequadamente pesquisada e possivelmente carregue riscos similares. Afortunadamente, a maioria das mulheres com sintomas relacionados à menopausa pode ser ajudada com abordagens mais seguras e mais naturais.

Uma vez que o estresse é um disparador para sintomas comuns de menopausa, como calores súbitos e problemas de sono, ajudar o corpo a lidar melhor com o estresse pode ajudar com os sintomas. O programa de Meditação Transcendental mostrou reduzir a ansiedade duas vezes mais eficazmente que outras técnicas de meditação e relaxamento, e é altamente eficaz em reduzir o estresse, um dos principais disparadores para os sintomas de menopausa. A prática da técnica da Meditação Transcendental por vinte minutos duas vezes ao dia mostrou baixar o cortisol (um hormônio do estresse), reduzir o estresse, melhorar o sono e levantar o ânimo. Moderar a produção excessiva de cortisol também deve apoiar a produção pelo corpo de hormônios reprodutores úteis como a progesterona, de acordo com alguns pesquisadores.

Além disso, a pesquisa mostra que a técnica da Meditação Transcendental reduz o risco de ataque cardíaco em mulheres na pós-menopausa, assim como reduz a síndrome metabólica, um precursor do diabetes.